IRRAR é uma performance de cerca de 30 minutos, pensada para famílias num máximo de 40 pessoas de cada vez. Em cena, estão 5 performers que negoceiam entre eles possibilidades de errar para amar a humanidade. A partir das experiências literárias de Salette Tavares, brinca-se à fragmentação dos corpos, das sílabas e das palavras, colocando a cena a acontecer entre pedaços de espelhos: os corpos dos atores reorganizam-se em função de novos corpos, inventados a partir dos fragmentos daqueles que já lhes conhecemos. O espectador erra também, aproveitando a liberdade de ver para além do dia-a-dia.
Os corpos, assim como as palavras, espelham-se noutros e partem-se em várias, porque os corpos enquanto palavras permitem um espetáculo também falado em Língua Gestual Portuguesa. A palavra torna-se uma forma animada e os erros, que lhe dão alma e voz, são manipulados. Vir ao teatro é, então, virar a vida do avesso.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Criação e Produção: UmColetivo
Dramaturgia: Coletiva, a partir da obra homónima da Salette Tavares
Interpretação: Beniko Tanaka, Cátia Terrinca, Enano, Janice Iandtriksy e Zetho Cunha Gonçalves
Cenografia: Bruno Caracol
Figurinos e Adereços: Raquel Pedro
Luz: João P. Nunes
Mediação: Rui Salabarda Garrido
Apoio ao Movimento: Daniel Gorjão
Parceiros: Escola Secundária S. Lourenço (Portalegre), Município de Portalegre, Sublime X
Coprodutores: CAEPortalegre e Cineteatro Louletano
António Jorge Gonçalves utiliza uma caneta digital+mesa digitalizadora num espetáculo de desenho em tempo real, no espaço público.
Seguindo um método de composição espontânea que permite integrar a inspiração do local, a performance desenvolve-se em registo site-specific.
Utilizando uma banda sonora de música instrumental gravada previamente para cada espetáculo, o artista cria um fluxo de desenhos em permanente metamorfose: personagens, ambientes, pulsações que se inscrevem nas paredes do espaço público como palimpsesto.
FICHA ARTÍSTICA
Criação em tempo real: António Jorge Gonçalves
Produção executiva: Nuno Pratas
"PÁRA! Olha à tua volta - para as árvores; a Lua; um bando de pássaros... - e ouve o que te rodeia, o que está dentro de ti e ainda o silêncio. Memoriza estas sensações que no fundo definem a tua relação com o Mundo. São elas o motor do teu Dia-a-Dia!
As melhores coisas da vida não têm forma duradoura.
Pergunta-te: Onde estou?
Responde: Obrigada. Estou aqui!"
FICHA ARTÍSTICA
Direção Artística, Criação e Interpretação: Ana Jezabel
Interpretação: Sofia Kafol
Desenho de Luz e Direção Técnica: Sara Garrinhas
Cenografia: Bordalo II e Tomás João
Figurinos: Ana Jezabel e Ángela Diaz Quintela
Conceção de Figurinos: Rosário Baldi
Sonoplastia: Nuno Preto
Imagem: Outros Angulos Produções
Produção Executiva: Bruna Mourão
Produção: Vertigo
Coprodução: Teatro Luís de Camões (LU.CA)
Apoios: Teatro Municipal da Covilhã (TMC)
Residências Artísticas | Cedências de Espaços: CCB; Teatro Municipal da Covilhã (TMC); Teatro Luís de Camões (LU.CA)
Uma sessão de contos e causos retirados das matas, morros, rios e quintais poeirentos lá das Minas Gerais. Histórias que nos apresentam as gentes, bichos e criaturas encantadas desses sítios que evocam outros tempos.
Os contos foram recolhidos pelo narrador Fábio Supérbi em Minas Gerais, principalmente nos arredores de Ponte Nova, sua terra natal. Mas naturalmente, a
busca se expandiu para outras cidades e para outras vozes.
Dessa forma, somos levados a conhecer um pouco desse ambiente com seus
habitantes singulares. Figuras saídas dos descampados, dos pastos e currais, dos brejos e lagoas para contar suas histórias. E também podemos mergulhar nesse universo dos animais e criaturas fantásticas vindos dos moinhos d’água, cemitérios, galinheiros e do cimo das porteiras.
Uma jornada divertida e sonora na qual o narrador Fábio Superbi reconstrói suas
memórias dos terreiros e cafezais, montes e rios, das seriemas e macacos, das cantigas e brincadeiras e claro, das comidas e dos cheiros.
BIO
Fábio Supérbi é narrador de histórias e marionetista. Trabalha com contos tradicionais, memória e literatura. É brasileiro de Minas Gerais. Adora pão de queijo com goiabada e cruzou o mar para contar e ouvir histórias.
A árvore enquanto um modelo espiritual da experiência humana.
Cosmos, casa, caminho.
A árvore é uma nave espacial, um planeta, um barco, um portal para o sistema nervoso.
Um livro, uma biblioteca, uma catedral.
Uma farmácia de mitos que curam, de sonhos, poemas, e de fórmulas alquímicas.
Uma escada, para o profundo que há em nós, para o que fomos e podemos ser.
É um pai-mãe-deus, o mundo,
Anciã, amante, serpente. Coluna vertebral, um mapa das transformações, a memória de origem.
Criação, co criação de vídeo e dispositivo cénico: Pedro Ramos
Assistência artística e co-criação de vídeo: Filipa Saavedra
Interpretação: Pedro Ramos e Mara Morgado
Composição Musical: Kimi Djabate
Figurinos e co criação cenográfica Vitor Alves Silva
Desenho de Luz : Pedro Ramos
Operação Técnica: Tiago Pessoa
Produção e gestão: Bruno Esteves
Produção executiva: Xana Lagusi
Construção e co criação cenográfica: Silveira cabral
Registo documental: David Cachopo
com o APOIO, Câmara Municipal de Serpa, Musibéria, Trilhos Verdes, Junta de Freguesia Sobral da Adiça, Performact, Eco-resort do Vale do Rossim, Serra da Estrela, Antena 2.
A ORDEM DO O é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal de Lisboa
Concerto para uma Árvore marca o início de um ciclo de criações no qual têm sido desenvolvidos objectos de naturezas diversas, como o filme 7 Poemas para um Mundo Novo, o espectáculo multidisciplinar Passagem Secreta ou o livro-cd Instrumentária Poética, que deu o nome a esta fase criativa.
Este ciclo caracteriza-se pelo desenvolvimento de instrumentos musicais experimentais e objectos sonoros a partir de árvores, ramos, rochas e outros elementos naturais e por uma pesquisa musical, visual e temática a partir destas matérias.
Em Concerto para uma Árvore Fernando Mota utiliza alguns destes instrumentos musicais para criar um espectáculo ritualista e exploratório que tem sido apresentado nos mais diversos espaços. Além da birdCAGE e da Ramira, grande parte do Concerto centra-se no instrumento criado a partir de um carvalho, recolhido numa limpeza de terrenos na Serra de Montemuro no início de 2020, no qual foram esticadas cordas entre os ramos e pendurados sinos no lugar de folhas.
Concerto para uma Árvore é decididamente o espectáculo de Fernando Mota mais versátil em termos de público ou espaço, tendo sido apresentado nas mais diversas circunstâncias desde um dos auditórios da Gulbenkian até à igreja de Cem Soldos (Festival Bons Sons), passando por teatros, praças, galerias, claustros e bosques escondido.
"Um artista de Circo perde todo o seu trabalho depois de uma pandemia ter abalado o mundo tal como o conhecíamos.
No final do confinamento, faz-se à estrada com a sua mota de três rodas. Nesta viagem, o Artista-Clown-Malabarista procura o reencontro com as pessoas e o lugar certo para voltar a apresentar os seus espetáculos. Inesperadamente, uma avaria mecânica obriga-o a fazer uma paragem. Ou será outra coisa?"
No projeto T0+1, Thorsten Grutjen oferece uma reflexão sobre o direito à habitação, o nomadismo ou importância de ver o nosso planeta como casa para todos os seus habitantes.
FICHA ARTÍSTICA
Criação e Interpretação: Thorsten Grütjen (Tosta Mista)
Aconselhamento Artístico e Apoio ao Movimento: Madalena Victorino
Direcção Técnica e operação: Paulo Brites
Composição Musical: Jens Narayan Börner
Acompanhamento na pesquisa antropológica e realização audiovisual de entrevistas de apoio ao projeto: Vera Abreu
Cenografia: Roland Bauer, Thomas Hornig, Dieter Pirk
Consultor de cenografia: Carlos Santos
Figurinista: Isabel João, Chris Wyn
Histórias: Vasco Almeida
Caminhos propõe um percurso a pé pela vila de Castelo de Vide que cruza a sua história, arquitetura e elementos naturais com narrativas da ficção e da tradição oral.
Convida-se as pessoas participantes a experimentar uma relação de imersão e fruição sensível dos lugares através de histórias contadas por uma atriz e uma performer.
Não esquecer o calçado confortável para percorrer o caminho.
Criação e interpretação: Sílvia Pinto Ferreira e Maria Belo Costa
in.do é um quarteto para três corpos-bola e um corpo humano. É uma dança-viagem que conversa com o vento, com a inclinação da rua, com o coração de quem passa ou vem ao encontro. Pessoas de muitas idades juntas. Pelo caminho aparecem fios que tecem histórias, fios que destapam mistérios escondidos e esquecidos e guardados em cantos e brechas. in.do faz-se dança indo, confiando que o mundo e os mundos querem existir dançando entre a terra e o céu.
Agora que o mundo acabou, podemos dançar-brincar?
Espetáculo de Dança para Famílias
FICHA ARTÍSTICA
Criação e interpretação: Clara Bevilaqua
Acompanhamento artístico: Sofia Neuparth e c.e.m centro em movimento
Criação sonora, mediação de público e cenografia: Gui Calegari
Voz: Pedro Domingos
Sopros: Diogo Picão
Pós produção de áudio, mixagem e masterização: Raul Misturada
Estúdio de gravação: Cobogó Ateliê de Arte
Documentação escrita acompanhada: Ana Estevens
Produção: Lysandra Domingues | Baileia
Documentação fotográfica: Raquel Pimentel e Camila Soares
Vídeo: Pedro Ivo
Co-produção: VIDE - Festival de Artes pela rua, Pé de pano - Projetos Culturais, CCC Caldas da Rainha, Conservatório de Música de Sintra
Apoio à residência artística: c.e.m centro em movimento e Largo Residências
Apoio a criação: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
"Contos Cantados é um concerto encenado para famílias que reflete mais de 15 anos de pesquisa do performer Carlos Marques como contador de histórias. É um trabalho de recolha de contos e lengalengas junto dos mais velhos para passar aos mais novos. O concerto está disponível para apresentação nos teatro, bibliotecas e serviços educativos. Além do espetáculo, "Contos Cantados" é simultaneamente um audiolivro disponível para aquisição com as músicas de Carlos Marques e as ilustrações de André da Loba e editado pela Bichinho do conto".
FICHA ARTÍSTICA
Textos, músicas, interpretação e criação de Carlos Marques a partir da tradição oral
Ilustrações: André da Loba
Animações: Patrícia Neves
Produção: Trimagisto Cooperativa Cultural
Cócegas é um solo de dança movido pelo desejo de querer dizer e não ter palavras. Acompanha uma criatura fantástica, um corpo mágico criado pelo amor ao movimento e pelo brotar rítmico do gesto e da fala.
Criação, interpretação e figurino - Isadora Dantas
Músicos convidados - Agostino Aragno e Juanillo Abalon
Fotografia - Clara Bevilaqua
Vídeo - Gabriel Santos
Apoio - c.e.m - centro em movimento e Trust Collective
Peça de circo para dois acrobatas que aborda essencialmente a questão do tempo em torno de um encontro atípico e fusional. Dois homens oriundos de duas linhas temporais diferentes chocam o comum. Uma história cúmplice e assimétrica em que um dos protagonistas procura entrar em diálogo com o mundo do outro. O absurdo coloca em jogo contrastes, a acrobacia surge, contamina-o esculpindo o tempo e o espaço e dá lugar a uma gravidade singular, sincronizando assim estes dois homens/corpos através do gesto acrobático, criando uma viagem num espaço-tempo dilatado.
Peça de circo para dois acrobatas que aborda a questão do tempo, através de um encontro atípico e fusional. Uma história cúmplice e assimétrica em que um dos protagonistas procura em entrar em diálogo com o mundo do outro. A acrobacia surge, contamina-o e sincroniza estes dois homens/corpos através do gesto acrobático, criando assim uma viagem num espaço-tempo dilatado.
Concepção e co-criação: Leonardo Ferreira & Corentin Diana
Interpretação: Leonardo Ferreira & Corentin Diana en alternance avec Cochise Le Berre et Lucas Struna
Produção: Cie Errância - L.F.
Apoio à residência e co-produtores : La Cascade, Pôle National des Arts du Cirque Rhône-Alpes, Ardèche (07) I Festival Trengo - Cie Erva Daninha (PT) I ARTE Concert en partenariat avec ADAMI
Crédito: Donatas Ališauskas
Desde terras longínquas e inimagináveis, chega o desconhecido Susurro, com o seu novo concerto em DoRemol e FarDoRenal Soltenido.
Para melómanos inexperientes e anedónicos musicais. Uma sonata ecleticamente única, entre o reggae, o blues e os caracóis naturais.
Espetáculo para Famílias
* Produção: Cia. Bipolar
* Ideia e interpretação: Juan Abalos
* Fotografia: Cátia Vieira
Narração Oral. Uma viagem através dos Contos de Portugal até África.
Pintor e Narrador. Frequentou o AR.CO, a Cooperativa Gravura e o ateliê de ilustração de Maria Keil. Pintura. Desenho. Performance. Percurso expositivo variado, em Portugal e noutros países.Autor/ilustrador de literatura infantojuvenil (Plano Nacional de Leitura). Mediador Cultural. Narração Oral nos mais variados contextos (Português e o Crioulo variante Santiago) . Formador e mediador para a Inclusão.
Corpo itinerante é um percurso performativo sobre um corpo em deslocação que ora se mistura com a paisagem dando espaço à contemplação, ora se destaca dando novas significações a cada lugar.
Esta caminhada propõe um “mergulho no silêncio”, individual ou colectivo, a partir da activação de outros estados de atenção. Procura-se que o movimento dentro <-> fora do corpo em diálogo com a paisagem, desperte o sensível na viagem.
“Vai de centro ao centro” é um encontro em roda, onde se partilham contos, cantigas e memórias com as idades maiores. As sessões serão construídas a partir de repertório de tradicional oral e servirão como convite à partilha das expressões do imaterial ainda ativa na memória dos presentes.
Celina Piedade, Ana Santos e Cristina Taquelim entrarão na dança para religar o tempo e as comunidades.