Medo de Ser Matéria
Medo de Ser Matéria
Este solo tem por base ideias muito simples.
Hoje, o que somos nós neste mundo? O que nos move e o que nos prende? O que nos estimula e o que nos restringe?
O Ser e o Corpo são a Matéria deste espectáculo.
Aqui voltamos ao Corpo.
Ao corpo real e virtual, quotidiano e performativo. Ao Corpo em Metamorfose. Ao Corpo Sangue. Ao Corpo Pensamento. Ao Corpo Olho. Ao Corpo Desejo. Ao Corpo em queda.
Pergunto e desafio-me:
Hoje, o que sou eu como performer, como criadora nesta cidade, nestes pais, neste mundo?
No sentido de mantermos esta reflexão aberta e universal convidámos o criador Peter Michael Dietz para dirigir este processo.
Porquê o Peter?
Sempre que penso no Peter, lembro-me de algumas coisas que ele costuma dizer quando está a trabalhar com pessoas:
You have to do it NOW.
There is no other time. Just do it now, here.
There is no other chance. Now is the time.
I don’t know what you are doing...
What?
What is it?
Why?
O risco de falhar leva-nos a perceber a fina linha que separa o que queremos daquilo que realmente acontece. Isto é fruto, normalmente, de não fazermos sempre o suficiente para estarmos presentes no momento da acção.
Ninguém é tão perfeito, mas podemos sempre tentar criar a ilusão: nós somos fonte de magia. Porquê rir, se podemos fazer tanto com isso. Não pretendemos criar um enredo qualquer, mas conduzir a atenção do espectador para este lugar desconhecido.
Peter Michael Dietz
Ficha Artística:
Criação Peter Michael Dietz
Cocriação e interpretação Maria Belo Costa
Desenho de Luz Peter Michael Dietz
Vídeo Helder Milhano e Jorge Infante
Design Gráfico Helder Milhano
Figurinos Joana Carvalho
Sonoplastia: Defski
Produção: Pédepano Associação
Coprodução: Câmara Municipal de Castelo Branco
Apoios: Jomanik, Retiro do Caçador, ESART
Patrocinio: Restaurante Falido, Restaurante 14, Andreia Cabeleiros
Estreado a 11 de Outubro de 2013 emno Cineteatro Avenida em Castelo Branco
Foram realizados espetáculos no âmbito do Festival Y da Quarta Parede- Associação de Artes Performativas da Covilhã e no Centro Cultural de Alcains com produção e desenho de luz de Pedro Fonseca.